Em tempos corridos, a boa qualidade de blogs amigos nos salvam e aqui vão "dois-posts-em-um" filados do Carnet. São duas exposições: a primeira, My [public] Space, tematiza as práticas de visibilidade e exposição do eu na web 2.0, levando em conta os blogs, micro-blogs e redes sociais; a segunda é a RFID Expo em Tóquio, voltada para soluções e aplicações de etiquetas RFID em vários domínios, e a partir da qual a revista PingMag fez um post explorando a dimensão plástica dessas etiquetas.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
domingo, 29 de junho de 2008
Vídeo-vigilância Brasil
Venho reportando o crescente interesse do Estado brasileiro pela vídeo-vigilância como dispositivo de segurança pública. Inúmeras cidades vêm ampliando significativamente os seus sistemas de vídeo-vigilância. Hoje, duas matérias vindas do Nordeste brasileiro mostram essa expansão. A primeira, do Correio da Bahia, mostra como a prefeitura instalará 24 câmeras de vigilância adicionais, para além do Centro Histórico, onde elas já estão presentes. O acréscimo, contudo, ainda é "modesto" se comparado ao projeto do estado do Ceará, que prevê a instalação de 250 câmeras na cidade de Fortaleza. Considerando o Brasil, o número é bastante significativo (no Rio de Janeiro, por exemplo, até maio, havia 220 câmeras em vias públicas e agora deve haver 260).
sábado, 28 de junho de 2008
Ver e pensar
Um pouco de poesia para os olhos e o pensamento.
O GUARDADOR DE REBANHOS, Alberto Caeiro
XXIV - O que Nós Vemos
O que nós vemos das cousas são as cousas.
Por que veríamos nós uma cousa se houvesse outra?
Por que é que ver e ouvir seriam iludirmo-nos
Se ver e ouvir são ver e ouvir?
O essencial é saber ver,
Saber ver sem estar a pensar,
Saber ver quando se vê,
E nem pensar quando se vê
Nem ver quando se pensa.
Mas isso (tristes de nós que trazemos a alma vestida!),
Isso exige um estudo profundo,
Uma aprendizagem de desaprender
E uma seqüestração na liberdade daquele convento
De que os poetas dizem que as estrelas são as freiras eternas
E as flores as penitentes convictas de um só dia,
Mas onde afinal as estrelas não são senão estrelas
Nem as flores senão flores,
Sendo por isso que lhes chamamos estrelas e flores.
O GUARDADOR DE REBANHOS, Alberto Caeiro
XXIV - O que Nós Vemos
O que nós vemos das cousas são as cousas.
Por que veríamos nós uma cousa se houvesse outra?
Por que é que ver e ouvir seriam iludirmo-nos
Se ver e ouvir são ver e ouvir?
O essencial é saber ver,
Saber ver sem estar a pensar,
Saber ver quando se vê,
E nem pensar quando se vê
Nem ver quando se pensa.
Mas isso (tristes de nós que trazemos a alma vestida!),
Isso exige um estudo profundo,
Uma aprendizagem de desaprender
E uma seqüestração na liberdade daquele convento
De que os poetas dizem que as estrelas são as freiras eternas
E as flores as penitentes convictas de um só dia,
Mas onde afinal as estrelas não são senão estrelas
Nem as flores senão flores,
Sendo por isso que lhes chamamos estrelas e flores.
Não ao Projeto do Senador Azeredo
Reproduzo o post do Sergio Amadeu atualizando informações e ações contra o projeto de lei que prega a vigilância na Internet brasileira:
"O projeto que busca implantar o estado de vigilância na rede, que quer obrigar a todo provedor a bloquear o P2P, que incita o denuncismo dos provedores de acesso é o SUBSTITUTIVO AO PLS 76/2000, PLS 137/2000 e PLC 89/03, de autoria do Senador Eduardo Azeredo (MG).
Por causa disto, os amigos sugeriram mudarmos os banner para estes abaixo:"
"O projeto que busca implantar o estado de vigilância na rede, que quer obrigar a todo provedor a bloquear o P2P, que incita o denuncismo dos provedores de acesso é o SUBSTITUTIVO AO PLS 76/2000, PLS 137/2000 e PLC 89/03, de autoria do Senador Eduardo Azeredo (MG).
Por causa disto, os amigos sugeriram mudarmos os banner para estes abaixo:"
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Mosquito anti-jovens
Ação contra o "Mosquito"; parte de oficina realizada no Zemos98 (10a edição).
Eu já havia comentado aqui sobre o "mosquito anti-jovens", uma espantosa engenhoca de vigilância que emite um zumbido audível apenas por jovens com menos de 25 anos, e que tem por função espantá-los. Post do Panel de control mostra como a venda desse "espanta-jovens" cresceu recentemente no Reino Unido e em outros países europeus, onde vem sendo utilizado por lojas e estabelecimentos que temem comportamentos "anti-sociais" nesta faixa etária. Além de tratar os jovens como criminosos potenciais, o dispositivo fere uma série de direitos humanos, como mostra o post. Organizações de defesa dos direitos de crianças e jovens estão tentando proibir o uso dessa máquina preconceituosa e autoritária.
Eu já havia comentado aqui sobre o "mosquito anti-jovens", uma espantosa engenhoca de vigilância que emite um zumbido audível apenas por jovens com menos de 25 anos, e que tem por função espantá-los. Post do Panel de control mostra como a venda desse "espanta-jovens" cresceu recentemente no Reino Unido e em outros países europeus, onde vem sendo utilizado por lojas e estabelecimentos que temem comportamentos "anti-sociais" nesta faixa etária. Além de tratar os jovens como criminosos potenciais, o dispositivo fere uma série de direitos humanos, como mostra o post. Organizações de defesa dos direitos de crianças e jovens estão tentando proibir o uso dessa máquina preconceituosa e autoritária.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Diga não ao PCL 89/03
Para copiar, colar e divulgar em seu blog!
Selos contra o Projeto de Lei 89/03, de que tratei no último post. Contra o vigilantismo na rede e em defesa da privacidade e da liberdade. Mais detalhes no blog do Sergio Amadeu.
Selos contra o Projeto de Lei 89/03, de que tratei no último post. Contra o vigilantismo na rede e em defesa da privacidade e da liberdade. Mais detalhes no blog do Sergio Amadeu.
Internet sob vigilância: lei 89/03
Post do blog do Sergio Amadeu mostra como a recente aprovação do projeto de lei 89/03 pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado coloca sob forte ameaça a liberdade, a privacidade, a expansão e a criatividade na Internet. As medidas previstas no artigo 22 do PLC 89/03 são aterradoras. Cito um trecho, mas recomendo a leitura do post inteiro:
"Veja o absurdo. Com base no artigo 22 do PLC 89/03, os provedores de acesso deverão arquivar os dados de "endereçamento eletrônico" de seus usuários. Terão que guardar os endereços de todos os tipos de fluxos, inclusive a voz sobre IP, as imagens e os registros de chats e mensagerias instantâneas, tais como google talk e msn.
O pior. A lei implanta o regime da desconfiança permanente. Exige que todo o provedor seja responsável pelo fluxo de seus usuários. Implanta o "provedor dedo-duro". No inciso III do mesmo artigo 22, o PLC 89/03 exige que os provedores informem, de maneira sigilosa, à polícia os "indícios da prática de crime sujeito a acionamento penal público". Ou seja, se o provedor identificar um jovem "baixando" um arquivo em uma rede P2P, imediatamente terá que abrir os pacotes do jovem, pois o arquivo pode ser um MP3 sem licença de copyright. Mas, e se ao observar o pacote de dados reconhecer que o MP3 se tratava de uma música liberada em creative commons? O PLC implanta uma absurda e inconstitucional violação do direito à privacidade. Impõe uma situação de vigilantismo inaceitável."
Conforme adverte Sergio Amadeu, o artigo 22 do PLC 89/03 deve ser integralmente rejeitado, sob pena de instaurarmos na rede um estado de suspeição e vigilância generalizado. Estas medidas tratam todos os internautas como suspeitos, até que se prove o contrário.
"Veja o absurdo. Com base no artigo 22 do PLC 89/03, os provedores de acesso deverão arquivar os dados de "endereçamento eletrônico" de seus usuários. Terão que guardar os endereços de todos os tipos de fluxos, inclusive a voz sobre IP, as imagens e os registros de chats e mensagerias instantâneas, tais como google talk e msn.
O pior. A lei implanta o regime da desconfiança permanente. Exige que todo o provedor seja responsável pelo fluxo de seus usuários. Implanta o "provedor dedo-duro". No inciso III do mesmo artigo 22, o PLC 89/03 exige que os provedores informem, de maneira sigilosa, à polícia os "indícios da prática de crime sujeito a acionamento penal público". Ou seja, se o provedor identificar um jovem "baixando" um arquivo em uma rede P2P, imediatamente terá que abrir os pacotes do jovem, pois o arquivo pode ser um MP3 sem licença de copyright. Mas, e se ao observar o pacote de dados reconhecer que o MP3 se tratava de uma música liberada em creative commons? O PLC implanta uma absurda e inconstitucional violação do direito à privacidade. Impõe uma situação de vigilantismo inaceitável."
Conforme adverte Sergio Amadeu, o artigo 22 do PLC 89/03 deve ser integralmente rejeitado, sob pena de instaurarmos na rede um estado de suspeição e vigilância generalizado. Estas medidas tratam todos os internautas como suspeitos, até que se prove o contrário.
terça-feira, 24 de junho de 2008
YouTomb: arquivo morto-vivo
Hoje conversando com meu amigo Henrique Antoun, ele me dizia: "a mídia massiva tem uma memória falha, o jornal de hoje embrulha o pão de amanhã; enquanto na comunicação distribuída, sobretudo na web 2.0, tudo retorna e nada se apaga." É certo que estamos vivendo uma transformação significativa nas práticas, técnicas e políticas da memória e do arquivo, e as mídias digitais e a Internet estão no centro dessa mudança, que é plena de ambiguidades: se por um lado vivemos uma cultura da velocidade e da superação, numa corrida contra o tempo sufocada por um futuro que não cessa de se precipitar sobre o presente, e que não deixa lugar para os ritmos lentos, a duração e o cultivo da memória, por outro lado ampliamos imensamente a nossa capacidade de arquivo, criando uma memória que potencialmente nada esquece e que pode ser infinitamente estocada para o futuro. Uma memória "funesca", para lembrar do personagem de Borges, "Funes", e sua memória vasta de pormenores, que não somente recordava cada folha de cada árvore de cada monte, como cada uma das vezes que a tinha percebido ou imaginado. "Minha memória, senhor, é como despejadouro de lixos".
A conversa com Henrique e a frase do Funes me fizeram lembrar do YouTomb, um catálogo de vídeos retirados do YouTube por quebra de direitos autorais, censura ou a pedido dos próprios usuários. O site, projetado pelo MIT Free Culture, é um arquivo do que foi apagado, uma memória do que poderia ser esquecido, uma mostra exemplar da expansão do arquivo em nossa cultura. Ainda não sabemos que novos sentidos terão lembrar e esquecer nesse continente mnésico ainda novo e continuamente ampliado. Sabe-se contudo, com Derrida (Mal de arquivo, Relume Dumará, 2001), que não se vive da mesma maneira o que não se arquiva da mesma maneira.
Filmadora e face detection
As fronteiras cada vez mais tênues entre vigilância/controle, entretenimento e espetáculo são progressivamente incorporadas aos próprios dispositivos de produção de imagem. Já postei nesse blog sobre a câmera fotográfica BenQ E800, que contém uma função diferenciada - o Catch Smile - que dispara o clic apenas quando as pessoas sorriem. Ontem, lendo uma coluna de gadgets eletrônicos, vejo o anúncio da filmadora HDR-SR10, que inclui tecnologia de reconhecimento de face (usualmente destinada a funções de vigilância e controle), capaz de identificar até oito rostos e, ainda, tratar a sua aparência dando um ar mais natural às tonalidades da pele.
domingo, 15 de junho de 2008
Aeroportos, scanners e constrangimento
Scanners apropriados à visibilidade máxima requerida pelos Estados no controle das fronteiras e da movimentação dos corpos colocam os indivíduos literalmente nus diante dos olhos de agentes de segurança. Segundo matéria da Folha Online, esse tipo de scanner, recentemente instalado em 10 aeroportos nos EUA, incluindo Nova Iorque e Los Angeles, permite ver nitidamente em 3D o corpo do passageiro através das roupas, revelando inclusive detalhes pessoais, como cicatrizes, implantes, cateteres etc. O propósito do scanner é substituir as revistas manuais em busca de armas, explosivos, drogas etc. As imagens, acionadas por "ondas milimétricas" em cabines transparentes e exibidas para um agente situado numa sala separada e fechada, distorce o rosto do passageiro, evitando o reconhecimento, mas mantendo incisivamente a violação e o constrangimento.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Google Street View e privacidade
Desde que foi lançado, o Google Street View vem sendo alvo de inúmeros protestos em defesa da privacidade, o que acabou levando a empresa a "oferecer" o "apagamento" da imagem de pessoas flagradas nas ruas, mediante solicitação das mesmas. No entanto, um post do Threat Level (via Carnet) mostra o quanto esta solicitação implica o fornecimento de uma série de dados pessoais que expõem ainda mais a privacidade dos indivíduos perante a Google. Numa das respostas do Google Team a uma solicitação reportada pelo Threat Level, a empresa solicita, além de provas de que o indivíduo é aquele que aparece na foto, dados como fotocópia da carteira de motorista.
terça-feira, 10 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Plástica emocional
Lendo a Carta Capital essa semana, me deparei com uma pequena matéria inusitada, sobre um novo "gênero" de cirurgia plástica, que não se limita a produzir uma aparência bela e jovem, mas também descansada, relaxada, feliz. Um artigo da Revista Americana de Cirurgia Plástica e Reparadora mostra que tem crescido a "demanda" por essa plástica emocional, cujos traços-chave estão nas sobrancelhas, pálpebras e certas rugas. Para uma aparência feliz, por exemplo, é preciso levantar as pálpebras inferiores (algo que não se faz voluntariamente) e não se pode eliminar os pés-de-galinha. O dito mordaz e irônico de Oscar Wilde - "O primeiro dever na vida é ser tão artificial quanto possível" - tomado ao pé da letra pela sociabilidade compulsória contemporânea e seus requintes de 'plasticidade'.
domingo, 8 de junho de 2008
CHIC Point: Fashion for Israeli Checkpoint
O vídeo de Sharif Waked - Chic Point: Fashion For Israeli Checkpoint - apresenta modelos usando roupas desenhadas especialmente para os inúmeros checkpoints de Israel aos quais os palestinos são submetidos cotidianamente. Essa "moda normativa" é justaposta, no vídeo, a imagens (capturadas entre 2000 e 2003) de homens palestinos sendo revistados em checkpoints de Israel, num ritual cotidiano de violência e humilhação em que os corpos são forçados a se despir sob a mira de armas. O vídeo integra a exposição The new normal, relatada no último post.
Abaixo, texto de Sharif Waked sobre o seu trabalho, publicado na Nafas Art magazine:
"Chic Point is a seven minute video that ponders, imagines, and interrogates "fashion for Israeli checkpoints." Set to the backdrop of a heavy rhythmic beat, men model one design after another in an exploration of form and content. Zippers, weaved nets, hoods, and buttons serve the unifying theme of exposed flesh. Body parts - lower backs, chests, abdomens - peek through holes, gaps, and splits woven into readymade silk and cotton t-shirts, robes, and shirts. Raw materials and standard clothes are transformed into pieces that follow normative fashion standards while calling them into question.
As the sights and sounds of the fast paced catwalk dim to a close, the viewer is transported to the West Bank and Gaza. A series of stills taken from the years 2000 to 2003 display Palestinian men traversing the profoundly violent but highly common Israeli checkpoint. One man after another lifts shirts, robes, and jackets. Some kneel shirtless, others naked, with guns poised at their exposed flesh. Men in Jenin, Ramallah, Bethlehem, Kalandiya, Jerusalem, Hebron, Nablus, and Gaza City wrangle with the Israeli state’s security apparatus.
Chic Point brings these two locations together in a reflection on politics, power, aesthetics, the body, humiliation, surveillance, and chosen as opposed to forced nudity. The world of high fashion is an interlocutor for the stark reality of imposed closure. The body of the Palestinian, today commonly understood by the Israeli state as a dangerous weapon, is brought to the viewer’s eye in the flesh. Chic Point bares the loaded politics of the gaze as it documents the thousands of moments in which Palestinians are daily forced to nude themselves in the face of interrogation and humiliation, as they attempt to move through the intricate and constantly expanding network of Israeli checkpoints. "
sábado, 7 de junho de 2008
The new normal: art, technology and privacy
Videostill
Uma exposição cujo título remete ao pronunciamento de Dick Cheney semanas após o atentado de 11 de setembro - The New Normal - reúne trabalhos que exploram a informação privada. Todos os trabalhos foram desenvolvidos após 2001. Entre os artistas e coletivos, Sophie Calle, Jill Magid, Hasan Elahi, Eyebeam, e outros mais. No site de "The new normal: art, technology and privacy", há links para fotos e vídeos da exposição, para o blog de Michael Connor, seu curador, entre outras coisas. A exposição é itinerante e co-organizada pelo ICI e pelo Artist Space, ambos de Nova Iorque. Recomendo a ótima resenha do we make money not art.
Jill Magid, His Shirt, Cropped (from Lincoln Ocean Victor Eddy), 2007. Courtesy Yvon Lambert Gallery, New York.
domingo, 1 de junho de 2008
Índios, visibilidade e flechas
Algumas imagens operam sobre mim uma espécie de comando de parada, demora, alerta. As recentes imagens do grupo de índios isolados na fronteira Acre-Peru e suas lanças apontadas para os nossos olhos chegam como esse tipo de "imagem-breque", que usualmente dispara uma urgência tão grande quanto a dificuldade de apreender os seus sentidos estéticos, políticos, vitais. As forças que atravessam essa imagem são muitas e o momento em que ela nos chega é afiadamente oportuno, no sentido grego, de kairos, uma vez que outro grupo de índios - os macuxis, wapixanas, entre outros - vivem um forte embate com os interesses de meia dúzia (literalmente) de latifundiários arrozeiros que questionam o inquestionável usufruto, pelos índios, de terras que eles, inclusive, ajudaram o Brasil a conquistar (numa remota disputa com a Guiana). Voltando à imagem dos índios isolados, é inquietante como ela chega ao nosso domínio visual como uma estratégia de visibilidade para garantir o isolamento e, de algum modo, a invisibilidade, a 'reserva' desse grupo de índios para quem ser visto pode ser o mesmo que ser exterminado. Daí suas flechas contundentes em nossas retinas.
Fotografia e RFID
Imagens de exposição de fotografias sobre estiquetas RFID no ano de 2006 no [ s p a c e ] Media Arts, em Londres. Post do Network Research, via Carnet.
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