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A conexão entre videovigilância e biometria avança a passos largos e, como toda tecnologia de controle, suas aplicações são múltiplas. Tenho tratado de várias delas aqui e uma matéria recente do The New York Times mostra um tipo de software que além de analisar os padrões da face para fins de reconhecimento, interpreta os seus estados emocionais - irritado, feliz, surpreso, triste. Para além da segurança, essa vigilância biométrica-emocional serve às empresas que precisam monitorar os afetos dos seus clientes ou funcionários. A matéria menciona, por exemplo, o interesse de bancos em monitorar o humor de seus clientes na fila. Além disso, trata dos limites e falhas desses sistemas biométricos, especialmente quanto ao reconhecimento de face a céu aberto e à distância. Contudo, sabemos que o problema desses dispositivo não reside apenas em suas falhas, mas também em seus êxitos.
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