Há algumas semanas atrás circulou uma notícia que por falta de tempo não comentei aqui. Uma das mais importantes empresas de vigilância e monitoramento remoto, a sueca Axis Communication, elegeu o Brasil como sede de seus negócios na América do Sul e prevê um crescimento em torno de 30% para 2008 no Brasil. Seus principais clientes-alvo são o governo em todas as suas instâncias - de ministérios e tribunais a órgãos de vigilância e segurança -, o grande varejo, hospitais e setor educacional. A Axis investe fortemente na transição da vigilância analógica para a digital, especialmente em câmeras IP (Internet Protocol), com ou sem fio, que podem ser acessadas e monitoradas de qualquer computador conectado a Internet. Tais câmeras reduzem significativamente o custo dos sistemas de vigilância, além de os tornarem mais "amigáveis", no sentido de mais fáceis de operar. Em termos tecnológicos, a passagem dos sistemas de CFTV (circuito fechado de televisão) às redes de câmeras IP aponta para um horizonte de crescente incorporação e naturalização da vigilância tanto no âmbito público quanto privado.
2 comentários:
visitei o site dos caras, e uma das vantagens oferecidas pelos sistemas de videovigilância desenvolvidos por eles é a inteligência colocada no nível da câmera, e não dos gravadores de vídeo. isto significa economia de espaço de armazenamento (uma das grandes questões trazidas pelo registro incessante de imagens) e de tempo para navegação pelas imagens armazenadas. as câmeras IP podem ser habilitadas para determinar se um evento tem relevância e merece ser enviado - para um central de monitoração, para um celular ou para a web.
aqui me lembro mais uma vez de Hal, o computador do filme de Kubrick, que se 'acredita' mais eficiente do que os humanos no cumprimento de uma meta estabelecida.
Sim! Há uma sessão de Intelligent Video no site, vc viu? Vou postar parte do seu comment falando disso. beijos!
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