Uma pesquisa realizada pela IDC mostra que pela primeira vez no universo digital a quantidade de informação produzida excedeu a capacidade de armazenamento em 2007. Com um crescimento anual de 60%, estima-se que em 2011 o universo digital será 10 vezes maior do que foi em 2006 e que quase a metade dos dados digitais não terão endereço fixo. O crescimento não é apenas quantitativo. Cresce também a diversidade digital e as tecnologias responsáveis por isso incluem TV digital, câmeras de vigilância, ampliação do acesso a Internet nos países emergentes, aplicações baseadas em sensores, redes sociais e centros de dados que suportam “cloud computing”.
No campo da videovigilância, o estudo mostra que, apesar do estágio ainda embrionário de digitalização (sendo a maior parte das câmeras analógicas), o número de câmeras digitais dobra a cada ano, o que aumentará enormemente a geração e captura de dados.
No âmbito da vigilância informacional, os números já são vertiginosos: da massa de dados em circulação, menos da metade é gerada de forma consciente e voluntária pelos indivíduos (fotografias retiradas e disponibilizadas, chamadas telefônicas, e-mails enviados, vídeos postados), sendo o restante constituído por nossas "sombras digitais": imagens capturadas por câmeras de vigilância, históricos de busca na web, transações financeiras, participação em mailing lists etc.
Embora o documento seja voltado para o aconselhamento de empresas de tecnologias da informação, os dados são interessantes para pesquisas sobre a produção e circulação de informação no mundo digital, o impacto dos ambientes e ferramentas de geração de contéudo, as tecnologias móveis e a vigilância digital.
No site da EMC, patrocinadora da pesquisa, é possível acessar o documento e baixar uma engenhoca que calcula a sua sombra e as suas pegadas digitais - o Personal Digital Footprint Calculator
No campo da videovigilância, o estudo mostra que, apesar do estágio ainda embrionário de digitalização (sendo a maior parte das câmeras analógicas), o número de câmeras digitais dobra a cada ano, o que aumentará enormemente a geração e captura de dados.
No âmbito da vigilância informacional, os números já são vertiginosos: da massa de dados em circulação, menos da metade é gerada de forma consciente e voluntária pelos indivíduos (fotografias retiradas e disponibilizadas, chamadas telefônicas, e-mails enviados, vídeos postados), sendo o restante constituído por nossas "sombras digitais": imagens capturadas por câmeras de vigilância, históricos de busca na web, transações financeiras, participação em mailing lists etc.
Embora o documento seja voltado para o aconselhamento de empresas de tecnologias da informação, os dados são interessantes para pesquisas sobre a produção e circulação de informação no mundo digital, o impacto dos ambientes e ferramentas de geração de contéudo, as tecnologias móveis e a vigilância digital.
No site da EMC, patrocinadora da pesquisa, é possível acessar o documento e baixar uma engenhoca que calcula a sua sombra e as suas pegadas digitais - o Personal Digital Footprint Calculator
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