sexta-feira, 30 de maio de 2008
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Berkeley com Beckett
domingo, 25 de maio de 2008
Políticas e poéticas da vigilância
Imagem do vídeo Landscape Theory, de Roberto Bellini
sábado, 24 de maio de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Vigilância e atenção
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Cartografias da vídeo-vigilância
O Observing Surveillance também elabora documentários digitais, que misturam imagens de liberdade com cenas de vigilância e controle, tendo o fim de chamar a atenção para os impactos que as câmeras criam. As imagens de vigilância sugerem a construção de um panóptico em Washington DC. Como se pode ver, o Observing Surveillance tem como principal método comunicar idéias através de imagens, promovendo a observação dos próprios vigias, o que explica o nome do grupo.
Constant VZM Map of Brussels surveillance cameras (Bruxelas, Bélgica)
Esse grupo existe desde 1997 e desenvolve um projeto de mapeamento das câmeras de vigilância da cidade de Bruxelas, através de fotos que enquadram não só as câmeras, mas também o contexto no qual estão inseridas. No site, elas são organizadas por regiões e ao clicarmos em cada foto podemos vê-la em maiores detalhes junto ao endereço de onde a câmera se situa. Muitas dessas fotografias datam de dezembro de 2000, sendo que outras foram acrescentadas em janeiro de 2001.
O ponto de partida dessa pesquisa foi a “Opéra Royal de La Monnaie”. Na sua lateral há uma escultura da qual desce um tubo de plástico com um cabo que alimenta uma câmera de vigilância. A partir desse ponto, o grupo “Constant VZM” começou sua caminhada em busca das câmeras e após uma hora foram registradas um pouco menos de cem.
O site do grupo apresenta um texto que busca refletir sobre a proliferação da vídeo-vigilância e suas implicações na atualidade. Ao final, conclui-se que a presença massiva de câmeras é um sintoma de uma sociedade cujo imperativo é mais o controle do que a solidariedade. Além disso, questiona-se o fato de assuntos éticos serem solucionados pela tecnologia em detrimento do debate democrático. Propõe-se então que organismos como os comitês, associações e universidades subvertam a situação vigente, propondo caminhos alternativos.
Esse grupo tira fotos das câmeras de vigilância de Berlim e as organizando por regiões. O grupo fez um mapa de uma das principais praças da cidade, a Potsdamer Platz. A economia dessa descrição justifica-se pela impossibilidade de compreender o site, integralmente escrito em alemão ;-)
NYC Surveillance Camera Project
Este projeto começou com grupos de voluntários do New York Civil Liberties Union (NYCLU)* procurando todas as câmeras públicas ou privadas que filmam as pessoas nos espaços públicos. Em uma coletiva de imprensa realizada pelo grupo em 13 de dezembro de 1998, foi divulgado o projeto que mapeava as câmeras de vigilância em espaços públicos de Manhattan (NYC Surveillance Camera Project). A causa defendida pelo NYCLU visa a liberdade e o direito de anonimato dos nova-iorquinos nesses espaços vigiados. Através de seu discurso contra vigilância, visam conscientizar a população sobre a proliferação das câmeras de vigilância e a sua conseqüente invasão de privacidade.
Esse grupo mapeou todas as câmeras de Manhattan, tanto públicas quanto privadas, que filmam as pessoas no espaço público. A partir disso, os voluntários do grupo produziram um mapa com as 2397 câmeras de Manhattan. Nesse mapa consta o número, a localização e os tipos de câmeras usadas. Além disso, o NYC Surveillance Camera Project reivindica a regulamentação do uso das câmeras de vigilância.
O mapa de Nova Iorque elaborado por este grupo é dividido em “Community districts”, nos quais indica-se o número de câmeras e os tipos (“stationary”, “rotational”, “globe”). Ao lado do mapa há uma legenda maior com as seguintes indicações: “private cameras”, public câmeras”, “Community district boarders”, “places of interest”e “parks”.
Surveillance camera players (Nova Iorque, EUA)
O grupo Surveillance Camera Players originou-se na cidade de Nova Iorque, em novembro de 1996. O grupo realiza performances contra-vigilância e exibem cartazes diante das câmeras com frases como: “YOU ARE WATCHING ME”, “ALL DAY...EVERYWHERE I GO”, “WHO AM I? WHAT´S MY NAME”, “I WANT GOD TO SEE ME”. Além disso, o gripo realizou um mapeamento das câmeras de vigilância de Nova Iorque e de outras cidades, enfatizando sempre no seu website que a apresentação dos mapas tem fins unicamente educacionais e informacionais.
Para disponibilizar o mapeamento no site, em cada link apresenta-se um mapa referente a uma determinada região de Nova Iorque, no qual são discriminados os tipos de câmeras, como: “elevated camera”, “TV câmera”, “city-owned camera”, “webcam”, “privately owned camera”, etc. Além disso, há informações sobre datas distintas, o que nos possibilita observar o crescimento do número de câmeras de vigilância ao longo do tempo. O primeiro mapa realizado pelo grupo foi, aparentemente, em maio de 2000 no Times Square, Manhattan.
Institute for Applied Autonomy (i-See) (Nova Iorque, EUA)
O “ Institute for Applied Autonomy” foi criado em 1998 como uma organização para pesquisa em desenvolvimento tecnológico dedicada à “autodeterminação” individual e coletiva. A organização tem como missão estudar as forças e estruturas que afetam a autodeterminação, fornecendo tecnologias que ampliam a autonomia de ativistas. Ao mapear as câmeras de CCTV no meio urbano, o i-See demarca rotas nas quais as pessoas não estariam sob a vigilância das câmeras, proporcionando linhas de fuga para os transeuntes na cidade. O mapa de Manhattan (Nova Iorque) elaborado por esse grupo foi feito junto com o “Surveillance Camera Players”, o “Surveillance Camera Project” e o “Eyebeam Atelier Workshop”. No mapa, retrata-se, ainda, o crescimento da vigilância nos espaços públicos entre 1998 e 2002.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Passaporte biométrico
terça-feira, 13 de maio de 2008
Fake surveillance
sábado, 10 de maio de 2008
"There's no fear of CCTV"
Photograph: Kirsty Wigglesworth/AFP/Getty images"
"There's no fear of CCTV", lamenta o inspetor encarregado da unidade de polícia metropolitana de Londres. Estudos recentes mostram resultados desprezíveis do investimento massivo em sistemas de CFTV (circuito fechado de tv) no combate ao crime. Conforme matéria do The Guardian, apenas 3% dos roubos de rua foram solucionados a partir do uso de imagens de vídeo-vigilância. A recursividade da lógica policial supõe, contudo, que a sua ineficácia deve-se sempre à escassez de recursos ou ao mau uso dos recursos disponíveis. Noutras palavras, segundo esta lógica, se a vigilância policial falha é porque não há vigilância policial suficiente e/ou inteligente. A pouca evidência de que o uso massivo da videovigilância em espaços públicos previne o crime torna evidente, ainda segundo essa lógica, que é preciso mais videovigilância. As soluções propostas demonstram isso e demandam investimento na elaboração de bancos de dados de imagens e de sistemas de identificação acoplados aos aparatos de CFTV, conforme se pode ver na matéria indicada.
Vídeo-vigilância no Rio: números
terça-feira, 6 de maio de 2008
Condição Inumana
Conferência do PROF. OLLIVIER DYENS (Université Concordia, MONTREAL)
Tema: "A Condição Inumana: pós-humanidade, realidade tecnológica e desaparição do humano"
Data: 07 de maio, quarta-feira, às 11hs10min
Local: AUDITÓRIO DA CPM DA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO DA UFRJ
Endereço: Campus da Praia Vermelha/UFRJ - Av. Pasteur, 250/fundos. Urca - Rio de Janeiro
domingo, 4 de maio de 2008
Tate's Online Events - Videos
Dan Graham: Artist's Talk
Nan Goldin: Artist's Talk
UBS Openings: Saturday Live: The Guerrilla Girls: Your Cultural Conscience
Spheres of Action: Art and Politics - Boris Groys, Peter Sloterdijk and Peter Weibel
Contested Territories: Contested Territories: Bernard Tschumi and Beatriz Colomina
Bruno Latour: Nature Space Society
Bernard Steigler: Culture and Technology
When New Media Was New: Peter Weibel
The Camera at Work: John Tagg in conversation with Steve Edwards
Moving Images: Agnès Varda
Surveillance & Control: Symposia
Moving Images: Chantal Akerman
Moving Images: Raymond Bellour
Michael Snow