Os drones talvez sejam a máquina mais sintomática do nosso tempo, por ora. Máquina modelo da atual guerra ao terror, em que o ângulo de visão e de tiro coincidem na linha de mira de um pós-humanismo brutal. Matar sem poder morrer: violência cuja assimetria e unilateralidade extremas redefinem, conforme G. Chamayou (Teoria do Drone) a concepção da guerra. Do combate ao assassinato seletivo (e à distância). Para além da guerra, e ironicamente, essa máquina assume recentemente mil e uma utilidades e alimenta uma indústria que cresce vertiginosamente.
Como lidar com essa máquina e seus ardis? A #dronehackademy, projeto coordenado por Pablo de Soto e Lot Amoros no MediaLab.UFRJ, com apoio da Rede LAVITS, enfrenta a questão.
Documentação da primeira edição da #dronehackademy aqui.