domingo, 7 de fevereiro de 2010

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Mais uma entre milhares de matérias que circulam na rede hoje sobre as boas novas da geolocalização e suas ferramentas que "revolucionarão" os negócios, as buscas, as redes sociais, os usos da Internet. Na matéria do Link/Estadão, cujo título (duvidoso) é "Você vai querer que todo mundo saiba onde você está" são ressaltadas as vantagens e praticidades dos novos serviços de geolocalização que acompanharão os mecanismos de busca, as redes sociais etc. Se tais serviços se popularizam, a já imensa massa de dados de usuários que circula no ciberespaço ganhará essa camada de geolocalização, com implicações importantes para os mapas e taxonomias dos usuários das redes e mídias digitais contemporâneas. Que esses dados não fiquem confinados às estratégias do marketing, da vigilância e do pragmatismo tecnológico e ganhem a inventividade das ruas, em proveito de cartografias alternativas. Felizmente, isso já acontece; e o que hoje ainda está prioritariamente no circuito da arte e do ativismo pode, assim esperamos, se espalhar em proporções cotidianas.

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