Artigo no The Guardian trata da nova geração de CCTV, que incorpora softwares de análise das imagens para detectar automaticamente situações suspeitas e reconhecer padrões de risco. A atenção falha dos vigilantes humanos e tédio das imagens capturadas pelas câmeras de vigilância sendo contornados pela delegação a dispositivos técnicos supostamente imunes a esses erros. Vale investigar que padrões, regularidades e invariantes estão sendo reconhecidos e produzidos nos fluxos de corpos, rostos, gestos do cotidiano urbano contemporâneo. Curioso ainda pensar as formas de dissimulação, driblagem e resistência a esses sistemas de detecção não mais de indivíduos, mas de repertórios comportamentais, gestuais, fisionômicos irregulares e/ou suspeitos.
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