Para mim é inteira novidade esse vídeo em 360 graus com controle do ângulo pelo usuário. Assim como ainda me é estranha a experiência de 'navegar' por essa imagem. O que já estamos relativamente acostumados a ver na fotografia vale agora para o vídeo também. A estranheza, ao menos na primeira visada, parece provir de uma tensão temporal: o tempo estável do arquivo contrastando com o tempo real e móvel do controle sobre a imagem. Mas essa tensão temporal logo desencadeia, ao menos aos meus olhos ainda desacostumados a esse giro sobre o vídeo, uma experiência espacial próxima à vertigem, como se o tempo real da navegação e variação do ângulo sobre a imagem em movimento conferisse a ela uma abertura relativamente inesperada. Curioso ainda notar o caráter provisório dessas observações, válidas tão somente para essa hora de descoberta.
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